58-ESPIRITUALIDADE E MAGIA DOS GATOS- DOCUMENTÁRIO

                                           O GATO E A ESPIRITUALIDADE

 

GATO EGIPCIO DA RAÇA MAU

   

 

             A MAGIA DOS GATOS: UMA ENERGIA QUE ENVOLVE E PROTEGE OS SEUS DONOS.

Fonte: Roberta Freitas16.326

  Os amantes dos gatos sabem que, embora possam conhecer os hábitos e comportamentos de seus bichanos, os olhos de um gato parecem esconder algum mistério. Não só isso. Sua capacidade de emergir dos lugares mais escondidos e sobreviver a voos vertiginosos deu a eles, por milênios, em várias culturas, poderes ocultos. O que poucas pessoas sabem é que a aura mágica do gato também envolve seus donos, sua casa e o território em que vivem, protegendo-os de energias negativas.

 

Aqui estão outros modos que os poderes extraordinários dos gatos são expressos.

 

 O OLHAR MÁGICO DOS GATOS 

Acontece que de o gato ficar olhando de maneira muito concentrada alguma parte vazia da casa, como se "visse" algo que escapa aos nossos olhos: provavelmente percebeu uma nova entidade na casa. Depois de segui-la e certificar-se de que não representa uma ameaça para ele e seu clã, o gato usa seu campo de energia para expulsá-lo de seu território. Se, no entanto, assumir uma postura tensa quando olha um ponto preciso, pode ser uma entidade negativa: neste caso, o dono pode ajudar seu amigo felino com um rito de purificação.

 

 DENTRO, UM GATO, FORA AS ENERGIAS NEGATIVAS

A aura mágica do gato também protege do mau-olhado e maldições e, muito frequentemente, ajuda o dono a afastar as energias negativas vindas de certas pessoas: será suficiente apenas acariciar o seu gato. O conselho extra? Com a mão esquerda acaricie o pescoço dele e, com a mão direita, a cauda: isso cria um campo de força de proteção positiva.

 

O GATO COMO FONTE DE CURA.  

Outro poder extraordinário dos gatos é o de cura: eles são de fato capazes de aliviar as dores de seus donos deitando sobre o ponto a ser tratado. Mesmo o simples gesto de acariciar um gato também liberar a pessoa do estresse mental e emocional.

 

CORES DIFERENTES, PODERES DIFERENTES 

 

   A cor do pelo pode revelar as qualidades mágicas de cada felino:

 

Preto: associado à feitiçaria e proteção, e os gatos dessa cor garantem sabedoria e grande energia positiva!

Vermelho: é a cor do sol, símbolo do poder masculino; gatos vermelhos carregam consigo a magia da riqueza e do dinheiro.

Cinza: os gatos desta cor trazem amor, felicidade, sorte, estabilidade emocional e paz.

Branco: é o símbolo da magia lunar e da cura. Gatos brancos trazem beleza, aliviam o estresse e dão energia de cura e positiva.

Colorpoint: gatos siameses que trazem fama, sucesso e longevidade para aqueles que os amam.

Bicolor: estes gatos são uma fonte de sabedoria, compreensão e bom senso.

Três cores: esses felinos trazem boa sorte, protegem a casa e dão felicidade e prosperidade.

Tartarugado: só as fêmeas têm essa cor, que simboliza a magia pura, a clarividência e doa cura.

Listras: é sinônimo de alegria, energia e sorte.

 

 

RELACIONAMENTO 

Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não topa o gato.

 Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério.

 O gato não se relaciona com a aparência do homem.

Ele vê além, por dentro e pelo avesso.

Relaciona-se com a essência.

Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago.

 

A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver.

Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado.

É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.

O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem.

Se há desarmonia real ou latente, o gato sente.

Se há solidão, ele sabe e atenua como pode, ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós. 

Nada diz, não reclama.

 Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele" não está ali.

 

Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo.

Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.

 

 O gato vê mais e vê dentro e além de nós.

Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores.

 

BRUXO, ALQUIMISTA...

 

O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo.

É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério.

 

O gato é um monge silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado.

 

O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.

 

 O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel.

Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção.

 

Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam.

Tudo o que precise de promoção ou explicação quer afirmação.

Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências.

 

Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato!

 

LIÇÕES

 

 Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. 

Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. 

Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.

O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo.

Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo.

Lição de saúde sexual e sensualidade.

Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias.

Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal.

Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular.

Lição de salto.

Lição de silêncio.

Lição de descanso.

Lição de introversão.

Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra.

Lição de religiosidade sem ícones.

Lição de alimentação e requinte.

 Lição de bom gosto e senso de oportunidade.

Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.

 

 

INTERIOZAÇÃO  E SABEDORIA 

O gato é uma chance de interiorização e sabedoria, posta pelo mistério à disposição do homem. 

" O gato é um animal que tem muito quartzo na glândula pineal, é portanto um transmutador de energia e um animal útil para cura, pois capta a energia ruim do ambiente e transforma em energia boa,

 

 

-- normalmente onde o gato deita com frequência, significa que não tem boa energia

-- caso o animal comece a deitar em alguma parte de nosso corpo de forma insistente, é sinal de que aquele órgão ou membro está doente ou prestes a adoecer, pois o bicho já percebeu a energia ruim no referido órgão e então ele escolhe deitar nesta parte do corpo para limpar a energia ruim que tem ali.

 

Observe que do mesmo jeito que o gato deita em determinado lugar, ele sai de repente, pois ele sente que já limpou a energia do local e não precisa mais dele. 

O amor do gato pelo dono é de desapego, pois enquanto precisa ele está por perto, quando não, ele se a afasta.

 

NO EGITO

No Egito dos faraós, o gato era adorado na figura da deusa Bastet, representada comumente com corpo de mulher e cabeça de gata.

Esta bela deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia.

Era também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos.

Nesta época, os gatos eram considerados guardiões do outro mundo, e eram comuns em muitos amuletos.

 

O GATO IMORTAL

"O gato imortal existe, em algum mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo até o momento em que o espírito humano se torna livre. 

Então, e somente então, ele irá liderar a alma até seu repouso final."

  

RELAÇÃO – INDEPENDÊNCIA E AFETO

O gato só aceita uma relação de independência e afeto.

E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão ou falso.

"Falso", porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade.

O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor.

Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser.

 

O GATO É ZEN

 

O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte.

Sábio e espelho. O gato é zen.

O gato é Tao.

 

Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação.

Nada pede a quem não o quer.

Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se.

Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige.

 

Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele.

Mas, quando o sente é capaz de amar muito.

Discretamente, porém sem derramar-se.

O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês.

 

Fontes:  Fonte: The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman

Blog do alvorecer

 

 

 

O GATO NAS CULTURAS.

 

NA CULTURA CELTA

 Na cultura celta, a deusa Cerridwen tem um elo com o culto ao gato relativo à fecundidade através de seu filho Taliesin, que em uma de suas encarnações foi descrito como um gato com a cabeça sarapintada.

 

O CULTO ESCANDINAVO

 Nas lendas nórdicas, aparece a deusa do submundo Freya, cuja carruagem era puxada por dois gatos, que representavam as qualidades da deusa, a fecundidade e a ferocidade. Estes gatos mostravam bem as facetas do gato doméstico, ao mesmo tempo afetuoso e terno, e feroz quando excitado. Os templos pagãos eram freqüentemente adornados com imagens de gatos. Na Finlândia, havia a crença em um trenó puxado por gatos que levava as almas dos mortos.

  

NO ISLà

Há uma série de contos associando os gatos ao profeta Maomé, a quem teriam inclusive salvo da morte, ao matar uma serpente que o atacava.

 Por causa desta associação entre o gato e o Islã, a Igreja Católica conseguiu tanto êxito ao relacionar o culto ao gato com as heresias e o demônio.

Os gnósticos, que atribuíam igual importância a Jesus, Buda e Zoroastro, já eram acusados pela Igreja, de adorar o demônio na figura de um Gato preto.

 

NA TRADIÇÃO MUÇULMANA

Na tradição muçulmana o gato é dotado de "baraka", a "chama sagrada do espírito".

  

NO BUDISMO 

 Nos cânones originais do budismo, o gato é excluído da lista de animais protegidos, devido ao fato de que, no momento da morte de Buda, quando todos os animais se reuniram para chorar seus restos, o gato haver não só mantido os olhos secos como comido tranquilamente um rato, provando sua falta de respeito pelo acontecimento solene.

Entretanto, apesar da lenda, o gato foi venerado pelos primeiros budistas por seu autodomínio e a tendência à meditação.

 

NA CHINA 

Na China, estatuetas de gatos eram usadas para expulsar os maus espíritos, e havia dois tipos de gatos, os bons e os maus, que eram facilmente diferenciados porque os maus tinham duas caudas.

 

NO JAPÃO

 

No Japão, quando um gato morria, era enterrado no templo do dono, e no altar do mesmo era oferecido um gato semelhante, pintado ou esculpido, para garantir ao dono tranquilidade e boa sorte durante sua vida.

 

NO HINDUÍSMO

No hinduísmo, a deusa Shosti, que preside os nascimentos, é representada montada num Gato.

  

NO JUDAÍSMO

 No Talmude, o gato só aparece cerca de 500 d.C., quando o livro sagrado louva brevemente seu asseio.

Entretanto, uma antiga lenda hebraica conta que o gato teria sido criado em plena Arca, quando Noé, em desespero porque os ratos estavam se multiplicando e devorando todas as provisões, implorou à Deus que lhe enviasse uma solução.

O gato então teria sido criado de um sopro do leão.

Outra antiga lenda judaico-espanhola diz que Lilith, a primeira mulher de Adão, o teria deixado para se transformar em um vampiro, que sob o aspecto de um gato preto, atacava bebês adormecidos e indefesos e lhes sugava o sangue.

 

NO CRISTIANISMO

 A Igreja , no início de sua história, adotou alguns símbolos pagãos e rejeitou outros. Assim, Jesus se tornou "O Leão de Judá", e a serpente a égide do mal.

 

NA SEITA  DOS COPTAS

Na seita dos coptas, surgida por volta do século I d.C., havia no evangelho gatos que julgavam os homens após a morte.

 

NA PRIMITIVA IGREJA CELTA 

A primitiva Igreja celta associou vários santos às tradições pagãs e ao culto ao gato.

 

NA FRANÇA

Santa Gertrudes de Nivelles, por exemplo, é representada sempre com um gato, e, na França, dizia-se que Santa Ágata transformava-se em um gato enfurecido para punir os infiéis.

  

NA IDADE MÉDIA 

Na Idade Média, entretanto, a imagem do gato começou a mudar. No século V, os gnósticos, que atribuíam igual importância a Jesus, Buda e Zoroastro, foram acusados de adorar o demônio na figura de um gato preto.

No ano de 1232, o papa Gregório IX funda a Santa Inquisição, com o intuito de descobrir heréticos que cultuavam o demônio, novamente na figura de um gato preto, macho. 

Em 1344, surge na França, o culto de São Vito, em Metz, queimando vivos anualmente 13 gatos em uma gaiola.

Quando a Peste Negra atacou a Europa, dizimando quase um terço da população, inicialmente os gatos foram considerados culpados e perseguidos, ordenando-se a sua destruição.

 

PERSEGUIÇÕES

 

A associação da figura do gato ao culto ao demônio levou inevitavelmente à sua vinculação à feitiçaria e às artes mágicas.

 

No século XV, na Alemanha, ressurgem cultos pagãos como o da deusa Freya. Em 1484, o Papa Inocêncio VIII difunde a crença de que as feiticeiras veneravam Satanás encarnado em gato.

Por toda a Europa, pessoas inocentes foram torturadas em nome de Deus.

 E, com elas, seus gatos.

 

Em Ypres, na França, centenas de gatos eram atirados do alto de um campanário em um festival anual.

Milhares de gatos foram sacrificados em rituais durante a Páscoa.

A perseguição chegou até mesmo à América, quando, em 1692, várias pessoas foram executadas em Salem, no estado de Massachusetts.

Entretanto, mesmo nestes tempos inglórios, os gatos foram também companheiros amados em alguns países, como na Rússia, onde eram comuns serem encontrados em conventos e mosteiros.

 

O Cardeal Richelieu possuía vários gatos, entre eles um angorá preto chamado Lúcifer.

 

GATOS MÁGICOS

 

No sul da França, corria a lenda dos gatos mágicos chamados *matagots, que traziam fortuna e sorte a quem os acolhia e amava.

Com o passar do tempo, a perseguição foi recrudescendo, e a importância dos gatos como controladores dos roedores foi reconhecido.

No século XVIII, são abolidas as leis sobre a feitiçaria, e até mesmo o Papa Pio IX rendeu-se aos seus encantos.

 

"Infelizmente ainda hoje os Gatos continuam sendo perseguidos, por pessoas que se julgam representantes de uma raça superior".

*Gatos considerados mágicos 

 Fonte: Planeta Gato

 

 

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