QUEM É MARIA PADILHA
É FEITICEIRA, BELEZA, SEDUÇÃO, PODER , AJUDA.
É aquela que caminha pela sombra sem ser percebida.
É aquela que acompanha cada passo.
É aquela que sabe cada pensamento seu.
É aquela que conhece cada ato seu.
É aquela onde nada passa despercebido
É o feitiço poderoso.
É o perigo.
É aquela que te livra do mal e dos inimigos.
É aquela que faz feitiços e só ela pode desfazê-los.
É aquela que não tolera mentiras e traições.
HISTÓRIA
MARIA PADILHA - História
Nascida na Espanha Medieval teve o amor do rei Dom Pedro I de Castela, o qual foi chamado de "O CRUEL", pelo povo espanhol.
Dom Pedro I, apaixonou-se por Maria de Padilha que era uma jovem linda e sedutora que
, dizem, teria ido morar no castelo como dama de companhia de Dona Maria, mãe de Dom Pedro.
Doña Maria de Padilla viveu entre o ano de 1.300 à 1.400.
MARIA DE PADILLA DOM PEDRO I - O CRUEL
Quando conheceu Padilla, Dom Pedro de Castela já estava noivo de Dona Blanca de Bourbon, uma jovem pertencente a corte francesa, que foi enviada para Castela para casar-se com Dom Pedro, no ano de 1350.
Maria de Padilla era moça. Tinha um tutor e este era o responsável e o tio da bela donzela, que também era herdeira de sangue nobre, devido a influencia de seu pai na corte espanhola.
D. Maria de Padilha e o Rei de Castela depois de apresentados foram tomados de paixão um pelo outro e mesmo às escondidas começaram um grande caso de amor, que sabiam que jamais seria aceito pela família e tampouco pela corte.
Quando conheceu Padilla, Dom Pedro de Castela já estava noivo de Dona Blanca de Bourbon, uma jovem pertencente a corte francesa, que foi enviada para Castela para casar-se com Dom Pedro, no ano de 1350.
Mesmo contra a vontade da própria Branca de Bourbon, no dia 25 de fevereiro de 1353, ela chega em Valladolid, com seu séquito chefiado pelo Visconde de Narbona, para assumir seu lugar como esposa de Dom Pedro I de Castela.
Pedro I encontrava-se em Torrijos com Maria de Padilla prestes a dar à luz.
Em 3 de junho, do mesmo ano, houve a cerimônia da boda de Pedro I de Castela com Branca de Bourbon, apadrinhada por Dom Juan Afonso de Albuquerque e sua tia Leonor de Aragão.
Três dias mais tarde, após romper a aliança com a França, o rei Dom Pedro I abandona sua esposa e volta se dirige a Puebla de Montalbán, onde Maria de Padilla
Casado com Branca de Bourbon passou duas noites com ela e depois a desprezou, indo a busca da já amante, Dona Maria de Padilla.
MARIA PADILHA E SUA BELEZA
Maria Padilha
" ...cuja beleza era tão embriagadora que os cavaleiros da corte bebiam extasiados a água na qual ela tomava banho”.
Quevedo a descreve :
“Era hermosa la Padilla/
Manos blancas e ojos negros/
Causa de muchas desdichas/
Y desculpa de más yerros.”
***(História da Espanha no período medieval)
" ERA FORMOSA A PADILHA
MÃOS BRANCAS E OLHOS NEGROS
CAUSA DE MUITAS DESGRAÇAS
DESCULPA DE MUITOS ERROS"
A MORTE MISTERISO DE BRANCA DE BURBON
Conta a história que Padilla foi uma das grandes responsáveis pelo o abandono ou morte de D. Blanca de Bourbom .Esta é uma história muito confusa, pois alguns livros indicam que D. Blanca foi decapitada ao mando do Rei, outros apenas citam que ela foi abandonada por ele e devolvida a sua família na França por ele ter assumido seu amor por Maria de Padilha. Diz a história que em 1361, Branca de Bourbon é envenenada e morta, aos vinte e cinco anos, pelo ballestero Juan Perez de Rebolledo.
Mesmo contra a vontade da própriaBranca de Bourbon , no dia 25 de fevereiro, ela chega em Valladolid, com seu séquito chefiado pelo visconde de Narbona , para assumir seu lugar como esposa de Dom Pedro I de Castela, mas Pedro I encontrava-se em Torrijos com Maria de Padilla prestes a dar à luz. Em 3 de junho, do mesmo ano, houve a cerimônia da boda de Pedro Ide Castelae com Branca de Bourbon apadrinhada por Dom Juan Afonso de Albuquerque e sua tia Leonor de Aragão. Três dias mais tarde, após romper a aliança com a França, o rei Dom Pedro I abandona sua esposa e volta se dirige a Puebla de Montalbán, onde estáva Maria de Padilla.
Depois da morte de D. Blanca, Padilha passou a viver com o Rei em seu castelo em Sevilha.
Esse palácio foi construído e presenteado a Maria de Padilha pelo seu amado rei de Castela.
Maria Padilha deu quatro filhos ao rei de Castela sendo que o primogênito morreu em idade tenra.
A MORTE DE MARIA PADILHA E DON PEDRO I (O CRUEL)
Ao contrario do que conta muitas histórias publicadas desta grande personagem, Maria Padilha morreu antes do Rei de Castela vitimada pela peste negra Dom Pedro, fez seu velório e enterro como de uma grande rainha, fazendo com que seus súditos beijassem as mãos de Padilla e a enterrou nos jardins de seu castelo.
Alguns anos depois o Rei de Castela veio a falecer pelas mãos de seu meio irmão bastardo que acabou assumindo o seu posto de Rei de Castela,
O corpo de Dom Pedro I foi enterrado a frente da sepultura de sua Amada Rainha Padilha, onde foram construídos duas estátuas uma em frente a outra, para que mesmo na eternidade os amados nunca deixassem de olhar um pelo outro.
ASCENÇÃO DE MARIA PADILHA
A ascensão de Maria Padilha ao mundo místico decorreu após sua morte em consequência de seus atos em vida. Maria Padilha era muito inteligente e extremamente saga, mas o que lhe rendeu carisma com os escravos foi sua bondade e senso de justiça. Sendo assim, após sua morte os escravos depositaram esperanças na imagem póstuma de Maria Padilha nascendo, assim, a lenda da entidade de Maria Padilha.
O NOME PADILHA (PADILLA)
O nome Padilha originou-se do nome da nobreza espanhola Padilla, mais especificamente de Dª. Maria de Padilla, mais conhecida como Maria Padilha a amante, conselheira e, posteriormente, esposa de Dom Pedro I, de Castela
De acordo com a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira1 (p. 928-932), a família Padilha é uma família nobiliária portuguesa.
O nome, originário em homenagem a segunda esposa de Pedro I de Castela, Dª. Maria Padilha de Castela, da Casa de Padilha (Antiga Família Padilla), em Castela na Espanha Ibérica, pertencente a Dinastia de Borgonha.
Padilha foi uma família efetivamente ligada à Casa Real Portuguesa, com vínculos à Casa Real Espanhola, e a todas as demais casas reais da Europa.
BRAZÃO
Para cada cor do brasão da Casa de Padilha existe um significado singular.
Prata: pureza, integridade, firmeza e obediência
Azul: zelo, lealdade, caridade, justiça, lealdade, beleza e boa reputação.
Negro: prudência, astúcia, tristeza, rigor e honestidade.
A Águia Negra
Conhecida como Águia Imperial Nascente. É a insígnia peculiar do Sacro Império Romano. Representada em cor negra, ornada em prata, com as asas abertas, de pontas voltadas para cima, a cauda espalmada, as pernas abertas com as garras estendidas, a cabeça voltada para o flanco direito, ereta, com a língua de fora. —Essa é a posição estendida.
Foi também o símbolo da alma humana, o símbolo das artes. Chama-se de águia o homem muito perspicaz, penetrante, que vê longe; superior em inteligência.
.A LIGAÇÃO DE PADILHA COM OS CULTOS AFRO-BRASILEIROS
Dizem que a entidade de Maria Padilha, na sua primeira aparição, foi em uma mulata no tempo da corte de D.Pedro II no Brasil , onde esta mulata em um sessão da Catimbó recebeu uma entidade muito feiticeira e faceira que se apresentou com D. Rainha Maria Padilha de Castela e contou a sua história e que depois dela, outras Padilhas viriam para fazer parte da sua quadrilha.
De acordo com pesquisas feitas pela escritora
Maria Helena Farelli, foi num toré, um ritual em que as pessoas buscam remédio
para suas doenças e conselhos dados pelos caboclos.
Baixou num médium, pediu um cigarro, falou em língua estrangeira e identificou-se, gargalhando.
Voltou a manifestar-se em outras situações, até que descobriu o Maracatu, um cortejo de
origem africana, onde identificou na festa uma série de signos e símbolos que a
faziam recordar sua Espanha natal.
Está estabelecida de vez a ligação entre os
rituais afro-brasileiros e o mito de Maria Padilha.
A LINHA DE PADILHA
Maria de Padilla ( Maria Padilha) é o espírito que deu origem a determinada linha e por este motivo devemos nos lembrar que existem diversos outros espíritos que atuam na mesma linha, sendo então falangeiros e atuando como representantes do espírito que à originou. Por isso temos tantas Marias Padilha, tais como Maria Padilha das Almas, da Estrada, Do Cruzeiro, da Encruzilhada e tantas outras.
ALGUMAS FALANGEIRAS DE MARIA PADILHA
Algumas das principais Pombas Giras que estão dentro de sua falange, abaixo de sua ordem são:
◦Maria Molambo
◦Maria Lixeira
◦Maria das Almas
◦Maria da Praia
◦Maria Cigana
◦Maria Rosa
◦Maria Colodina
◦Maria Farrapos
◦Maria Navalha, Etc.
Todas com características bastante similares, as quais as vezes podem inclusive ser confundidas por quem não tem muita experiência
CHEFES DE FALANGES DE PADILHA
Existem sete falanges de
Maria Padilha
Maria Padilha das Almas
Maria Padilha da Encruza
Maria Padilha da Boca de Fogo
Maria Padilha Sete Saias
Maria Padilha Menina
Maria Padilha da Calunga
Maria Padilha Rainha do Candomblé
Maria Padilha, não apenas incorpora em Filhos de Yançã, mas também
Pode incorporar nos filhos de outras entidades.
A PODEROSA MARIA PADILHA DAS ALMAS
Maria Padilha das Almas , como o próprio nome diz , trabalha em cruzeios das almas e cemitérios , Responde à Oyá (Iansã), Oxum Opará e Nanã. Como as Pomba Giras no geral , trabalha com casos de amor , mas ela sempre prefere trabalhos de proteção , descarrego e casos financeiros .
É uma Pomba Gira que trabalha na luz e na sombra , por tanto pode fazer o bem e o mal .
Apresenta-se como uma mulher de meia idade, misteriosa e séria , com um charme muito requintado e discreto.
Gosta de rosas vermelhas , champanhe e cigarrilhas , recebe suas oferendas no cemitério ou em cruzeiros .
Laroiê ! Kobá Lebara !
Foi rainha dos mouros e amante do Rei Felipe II e acabou a sua vida terrena em um cabaré.
MARIA PADILHA RAINHA DAS FEITICEIRAS
A Espanha vivia dias de gloria. O ouroe a prata, vinham das colônias americanas.
Por isso, as festas na corte de Felipe II eram as mais alegres e duravam dias.
O vinho, as castanholas e guitarras, as mais lindas mulheres, alegravam aos nobres católicos.
E, no meio de todas as amantes do rei, a mais cobiçada e ardente era Maria Padilha, a rainha dos mouros .
Mas a política racista e fanática de Espanha exigia a destruição de todos os mouros e de todos os judeus.
A Inquisição, com suas cruzes e fogueiras, seus juízes encapuzados, queria a morte da feiticeira sarracena.
Assim, nas trevas da noite, usando mágicas e ritos secretos, a moura desapareceu sem deixar rastro.
E hoje, passados cinco séculos, seu espírito, amante da alegria, da bebida e do sexo, retorna no mundo encantado e colorido da Umbanda.
Cercada de rosas rubras, vestida de vermelho e negro, ela nos mostrará seu poder, seus segredos antigos.
Araruê, Maria Padilha.
SALVE DONA MARIA PADILHA! SALVE ROSA PERFUMADA, SENHORA DA SEDUÇÃO, DA BELEZA, DO AMOR. DONA DA ALEGRIA DAS FESTAS DO ASTRAL! AXÉ!!!!!
MANIFESTAÇÕES
Apresenta muitas manifestações, cujo arquétipo varia segundo a linha em que ela caminha.
Isto também descreve um certo tipo de mulher, aquela que exige respeito, e cujo comportamento é majestoso, mesmo que seja uma mulher pobre ou da classe trabalhadora. Maria Padilha também é um exemplo perfeito de como "novos espíritos" nascem: lendas cresceram em torno da mulher real, que tinha a reputação de feiticeira, e dentro de cem anos, bruxas em Espanha e Portugal estavam usando seu nome e invocando seu espírito para ajudá-las em seus feitiços.
A GRANDE CORTESÃ
Ganhou a alcunha de “Grande Cortesã” por causa de sua vida na corte de Sevilha, onde entretinha a todos com alegria, charme, sedução, onde arriscou-se, pela primeira vez, em práticas mágicas para conquista amorosa.
Escapou a um processo da Inquisição, foi banida em Angola, onde aprofundou suas práticas graças aos feiticeiros locais; tornou-se famosa no Brasil anos depois, seu mito de Rainha do Candomblé ascendeu rapidamente nas noites quentes da Bahia.
Às vezes é chamada de "rainha sem coroa", por ter sido rainha do coração do rei Pedro I de Castela, o Cruel.
Maria de Padilla nasceu em lugar não determinado da Espanha, em 1334, filha de Juan Garcia de Padilla e de Maria Gonzalez de Hinestrosa; pertencia a esta nobre família de Castela, originários de Burgos. As crônicas de sua época a descrevem como “muito formosa, de bom entendimento e pequena de corpo”.
Um encontro fortuito entre ela e o rei Pedro I de Castela faz com que se conheçam e nunca mais se separem, apesar das dificuldades e da peculiar história de amor que viveram. Diz-se que teria sido dama de companhia de D. Maria, mãe de D. Pedro I de Castela.
O rei Pedro I “o Cruel” chegou a casar-se duas vezes enquanto mantinha Maria como sua amante oficial, o que lhe concedia alta posição nos Reais Alcazares de Sevilha, residência oficial da dita dama, onde, com sua pequena corte, repartia notáveis privilégios para seus familiares e conhecidos, o qual foi causa de descontento de alguns nobres e um dos motivos pelos quais se lutou na Guerra Civil Castelã, entre o rei e seu irmão bastardo Enrique de Trastámara.
Maria Padilha deu quatro filhos ao rei, a princípio ilegítimos: Beatriz em 1353, Constanza em 1354, Isabel em 1355 e Alfonso em 1359. Do último parto é mais que provável que ficassem sequelas ou que a peste fizesse perecer tanto a mãe como ao herdeiro. Maria Padilha faleceu em julho de 1361 e seu filho Alfonso em 1362.
Após sua morte, o rei Pedro I a chorou tanto que um ano depois, nas cortes celebradas em Sevilha, declarou diante os nobres que Maria Padilha havia sido sua primeira e única esposa, e “teria casado com D. Maria por palavras de presente, ocultando esse casamento para evitar que alguns de seu reino se voltassem contra ele”, e que este matrimônio secreto se realizou diante o Abade de Santander, conseguindo que o arcebispo de Toledo declarasse nulos os dois matrimônios anteriores, pelo que as cortes ratificaram sua afirmação declarando-a rainha e legitimando sua descendência.
(O filho de ambos, Alfonso foi declarado herdeiro do trono)
Por isso o corpo de Padilla foi transferido para a Capela dos Reis da Catedral de Sevilha, onde também se encontra enterrado o rei.
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FEITIÇOS DE MARIA PADILHA
Feitiços de Maria Padilha
1) Para o feitiço você necessita de: um espelho que seja novo (o tamanho não importa),
água benta,
um lenço de seda vermelha que seja suficientemente grande para embrulhar nele o espelho.
MODO DE FAZER
deixar o espelho exposto ao luar durante uma noite, no dia seguinte lavar o espelho com a água benta, e embrulhá-lo no lenço de seda.
De seguida diga o nome de Padilha para chamá-la, e diga-lhe o que você deseja, oferecendo-lhe o espelho, e dizendo que agora pertence a ela.
Faça com que a pessoa que você quer enfeitiçar se olhar no espelho e ela ficará apaixonada por você. Mas ela não pode nunca saber que o espelho estava enfeitiçado.
dep Feitiço de Maria Padilha
Para o feitiço você necessita de: um espelho que seja novo (o tamanho não importa), um pouco de água benta, e um lenço de seda vermelha que seja suficientemente grande para embrulhar nele o espelho.
Para fazer o trabalho você deve: deixar o espelho exposto ao luar durante uma noite, no dia seguinte lavar o espelho com a água benta, e embrulhá-lo no lenço de seda. De seguida diga o nome de Padilha para chamá-la, e diga-lhe o que você deseja, oferecendo-lhe o espelho, e dizendo que agora pertence a ela.
Agora vem o momento importante: quando a pessoa que você quer enfeitiçar olhar no espelho ela ficará apaixonada por você. Mas ela não pode nunca saber que o espelho estava enfeitiçado, e você deve depois esconder o espelho em algum lugar da casa que só você conheça.ois esconda o espelho em algum lugar da casa que só você saiba.
2)
Uma moeda dourada
Uma chaleira velha
Um pau de canela
Algodão e álcool
1---limpe a moeda com algodão e álcool
Coloque água que não seja de torneira na chaleira junto com a moeda.
Deixe ferver 10 minutos
Deixe esfriar, retire a moeda e jogue a água no vaso sanitário.
2---- Encha novamente a chaleira com água, coloque a moeda e o pau de canela.
Deixe ferver e quando sair o vapor e a moeda fizer barulho, mentalize dinheiro entrando na sua carteira.
3----deixe esfriar a água. Retire a moeda e coloque-a na carteira. Coloque o pau de canela em casa, num lugar alto. Jogue a água numa árvore que dê frutos, numa mata.
Quando precisar pode repetir o feitiço.