RELIGIÃO E CIÊNCIA
Não há dúvida de que ciência e religião são atividades diferentes do homem. Elas respondem a necessidades diferentes do homem:
A primeira trata do conhecimento do mundo natural (incluindo o próprio homem, que faz evidentemente parte desse mundo), enquanto a segunda trata da relação do homem com o “transcendente”, com o qual ele toma conhecimento através da “revelação” ou “graça”.
Deus, o nome que normalmente associamos ao transcendente, tem várias faces conforme as culturas. Na nossa cultura, é o Deus da Igreja Católica.
Mas também não há dúvida de que ciência e religião têm coisas em comum.
As pontes entre elas começam logo pelo simples facto de serem ambas as atividades humanas, de terem o homem como ator comum.
Ciência e religião são atividades desenvolvidas pelo homem e que o têm como destinatário.
A ponte entre as duas ficará mais clara se acrescentarmos que, nas duas, há a procura de um sentido. É melhor dizer “de um” sentido, em vez “do” sentido, pois os sentidos que elas buscam são distintos. O sentido do mundo demandado pela ciência – a ordem natural do mundo e a sua explicação pela lógica e pela experiência - não é o mesmo sentido demandado pela religião – a ordem do mundo invocando o transcendente. ,
Não se pode dizer que uma atividade seja superior ou inferior à outra: elas são de uma ordem diferente ao perseguirem objetivos distintos e ao usarem metodologias próprias.
Poder-se-á dizer que a busca de sentido pela religião é mais antiga que a busca de sentido pela ciência, mas durante algum tempo a diferença entre essas buscas não foi nítida como é hoje.
No início do século XVII, a partir do astrónomo e físico italiano Galileu Galilei, ciência e religião separaram-se para seguirem cada uma o seu caminho.
O chamado “caso Galileu” – o julgamento de Galileu por um tribunal da Igreja Católica - foi decerto um momento de rupturatura que iniciou todo um historial de antagonismo entre as duas atividades. Mas, passados 400 anos, julgo que ciência e religião podem e devem coexistir pacificamente, sendo até possível que as duas lucrem com a respectiva interação.
Ao contrário do que, por vezes, sucedeu no passado, cada uma não tem que procurar excluir ou ignorar a outra, mas antes afirmarem-se na sua esfera, no respeito pelas especificidades suas e da outra.
E, sempre que possível, devem procurar o enriquecimento através do respectivo contato.
Religião e ciência serão mais completas se estiverem bem informadas acerca uma da outra.
De resto, o homem é só um e só se poderá compreender o homem se se olhar para tudo aquilo que ele faz.
UMA RELIGIÃO
Uma religião é um sistema solidário de crenças e de práticas relativas a coisas sagradas,
quer dizer separadas, interditas, crenças e práticas que unem numa mesma comunidade
moral, chamada igreja, todos os que a elas aderem. (Durkheim, 2002 [1912]: 50)
Neste sentido, a religião está marcada principalmente por três aspectos:
a) AS CONVICÇÕES /AS CRENÇAS RELIGIOSAS;
b) AS PRÁTICAS RELIGIOSAS/ OS RITOS;
c) A SOCIEDADE QUE CORRESPONDE A ESTAS CONVICÇÕES E AS PRATICA
. Este ponto de vista permite que algumas especificidades individuais
ou coletivas possam ser explicadas através do sistema de crenças, práticas ou símbolos
religiosos.
Ao contrário da forma substancial, o funcionalismo não tenta perceber propriamente
em que AS PESSOAS ACREDITAM, mas sim como OPERA A FÉ DE UMA PESSOA RELIGIOSA. dentro de um coletivo.
A explicação funcional, como referiu o sociólogo Hubert Knoblauch,
pode ser diferenciada principalmente entre as funções psicológicas e sociológicas.
Na relação com a psicologia, a religião tem por um lado uma função cognitiva que permite
o entendimento de fenómenos que ultrapassam o raciocínio humano.
CIÊNCIA- SURGIMENTODO DO UNIVÉRSO
A teoria do Big Bang ("Grande Explosão") explica que o Universo surgiu a partir de uma explosão primordial, ocorrida a aproximadamente 13,7 bilhões de anos.
Essa explosão ocorreu em função da grande concentração de massa e energia.
Fundamentos teóricos
Os fundamentos desta teoria são baseados nos resultados de observações feitas por físicos e astrônomos, que demonstram que o Universo encontra-se em constante expansão.
Em 1929, por exemplo, o físico e astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble descobriu que as galáxias afastam-se uma das outras.
***Poucos sabem, mas foi um padre, Georges Lemaître (1894-1966), quem propôs a teoria do Big Bang. Em 1927, baseando-se em cálculos com a então recente teoria da relatividade geral, o jesuíta belga enfrentou Einstein e a comunidade científica da época para propor seu modelo cosmológico.
RELIGIÃO- SURGIMENTO DO UNIVÉRSO- DEUS
Einstein mesmo disse quando lhe fizeram a pergunta "como o universo foi criado do Big Bang, e Deus ?" ele respondeu, mas eu não disse quem criou o big bang...
Até hoje a teoria do Big Bang está sem uma resposta para sua origem pelo fato de quererem explicá-lo com uma causa natural.
Como todas as coisas naturais poderiam surgir de coisas naturais? Iriam elas dar origem a si mesmas? É por isso que ficam lacunas na teoria, pois só o sobrenatural de Deus pode preenchê-las...
DEUS PODE TER CRIADO O UNIVERSO POR MEIO DO BIG BANG. Acredito que o Big Bang está na bíblia, mas com outro nome: “Haja luz, e houve luz [Big Bang]”.
O que foi o Big Bang senão uma explosão de Energia?
A matéria é mera energia condensada; os átomos, que formam todas as coisas, até mesmo as estruturas da célula, são formados de prótons, elétrons e nêutrons (energia positiva, energia negativa e energia neutra).
Energia e LUZ são intimamente relacionadas. Sem luz não há energia. Não se pode criar energia, apenas transformá-la.
A COSMOLOGIA COMPROVOU QUE A LUZ É A UNIDADE MAIS ANTIGA E INDEPENDENTE DOS ASTROS.
O universo cresce através de uma luz de velocidade incrível que o homem não pode acompanhar. Por que será que o universo é medido em ANOS-LUZ?
Esta luz foi a que explodiu da boca de Deus. É por isso que na história do universo há lacunas que a ciência não consegue preencher.
A verdade é que, enquanto o homem tentar excluir Deus daquilo que Ele mesmo criou, as 'lacunas' permanecerão, - tal como as perguntas sem respostas, porque somente Deus pode preencher estas lacunas, ele é a resposta para elas, e já está na hora de percebermos isto.
A CRIAÇÃO DO UNIVERSO- ATEUS
Ninguém sabe como ou por que o universo surgiu.
Aliás, não está inteiramente claro se nós podemos falar coerentemente sobre o “começo” ou “criação” do universo, pois essas ideias invocam o conceito de tempo, e estamos falando sobre o surgimento do próprio espaço-tempo.
A noção de que os ateus acreditam que tudo tenha surgido por acaso é também usada como crítica à teoria da evolução darwiniana.
*Como Richard Dawkins explica em seu maravilhoso livro, “Deus, um Delírio”, isto representa uma grande falta de entendimento da teoria evolutiva.
Apesar de não sabermos precisamente como os processos químicos da Terra jovem originaram a biologia, sabemos que a diversidade e a complexidade que vemos no mundo vivo não é um produto do mero acaso.
Evolução é a combinação de mutações aleatórias e da seleção natural. Darwin chegou ao termo “seleção natural” em analogia ao termo “seleção artificial” usada por criadores de gado. Em ambos os casos, seleção demonstra um efeito altamente não aleatório no desenvolvimento de quaisquer espécies.
*TEORIA DA EVOLUÇÃO – DARWIN
Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a ideia central da evolução: os seres vivos (vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se originaram de seres mais simples, que foram se modificando ao longo do tempo.
A ideia seleção natural não encontrou muita resistência, pois explicava a extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam sido encontrados muitos vestígios.
O que causou grande indignação, tanto nos meios religiosos quanto nos científicos, foi a afirmação de que o ser humano e o macaco teriam um parente em comum, que vivera há milhões de anos.
Logo, porém surgiria a comprovação dessa teoria, à medida que os pesquisadores descobriam esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os símios.